sexta-feira, 3 de abril de 2015

Adélia Prado


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Katita

#SextaFeiraSanta SextaDaPaixão

"Este é meu sangue da aliança, que é derramado por muitos para a remissão dos pecados" (MT 26,28)

quarta-feira, 1 de abril de 2015

William Shakespeare

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Cecília Meireles

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terça-feira, 31 de março de 2015

João Cabral de Melo Neto

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Clarice Lispector

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domingo, 29 de março de 2015

Alice Ruiz

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quarta-feira, 25 de março de 2015

Momento de Reflexão: Descobrindo a própria força


Rachel tinha apenas 16 anos quando, certa noite, recolheu-se ao leito, no dormitório da escola. Acordou, seis meses depois, numa cama de hospital, na cidade de Nova Iorque.

Ela sofreu um forte sangramento intestinal que a fez mergulhar num longo estado de coma.

Era o fim de sua vida como uma pessoa saudável e o início de uma vida como pessoa portadora de doença crônica.

Foi nessa época que Rachel se recorda de ter verdadeiramente conhecido sua mãe.

Até então ela era a profissional que passava longas horas trabalhando. Rachel a via quando chegava em casa, tarde da noite, para lhe dar banho, ler uma história, dar-lhe um beijo de boa noite.

As lembranças de sua mãe, até então, eram de uma figura passageira que tinha um perfume gostoso e tomava conta dela nos finais de semana.

Durante os seis meses de seu coma seus pais se tomaram de temores. Ela era a única filha de pais mais velhos e super-protetores.

O prognóstico médico era sombrio. Se saísse do coma, viveria como uma inválida, limitada por uma doença que os médicos não compreendiam, nem controlavam.

Teria que se submeter a uma série de cirurgias importantes. Não deveria viver além dos 40 anos. Sem chance de retornar aos estudos.

Mas Rachel desejava ser médica. Ali, deitada na cama, ouvindo seu pai lhe dizer tudo isso, ela ficou zangada.

Não importava o que diziam os médicos, ela iria voltar aos estudos, à faculdade. Queria ser médica. Nada a impediria.

"Ah", disse o pai, "uma coisa a impedirá, sim. Não pagarei os seus estudos."

Foi então que a mãe de Rachel, sem alteração na voz, afirmou: "Eu pago a faculdade."

"E onde você vai arranjar o dinheiro?" - perguntou ele.

Ela continuou a falar, dirigindo-se à filha, como se não o tivesse ouvido: "tenho uma conta no banco há muitos anos. É toda sua, Rachel."

Vinte e quatro oras depois, ela assinou um termo de responsabilidade e retirou a filha do hospital, contra a recomendação médica.

Tomou um pequeno avião e levou Rachel de volta à faculdade.

Nos seis meses seguintes levou a filha para as salas de aulas, muitas vezes empurrando a cadeira de rodas, porque ela não conseguia andar.

Então, quando percebeu que Rachel poderia cuidar de si mesma, a deixou, mas telefonava todos os dias para saber notícias.

Os dois anos seguintes foram de muitas lutas. Rachel não conseguia comer direito e tomava medicamentos fortes para controlar os sintomas.

Ela se sentia doente, tinha a aparência alterada e estava doze ou catorze quilos abaixo do seu peso normal.

Mas foi descobrindo uma força que desconhecia. Encontrou uma maneira de viver essa nova vida e seguir em frente.

Concluiu a faculdade e passou a clinicar.

Anos depois, conversando com sua mãe, lhe perguntou porque a deixara sozinha em momento tão difícil. Afinal, ela era a sua única filha.

Por que não ficou ao seu lado, protegendo-a e mimando-a? Ela não ficou com medo do que pudesse acontecer?

"Eu temia por você" - disse-lhe a mãe. "Mas temia ainda mais pelos seus sonhos. Se eles morressem, essa doença dominaria a sua vida. Há muitas formas de morrer, Rachel. A pior delas, é permitir que outras pessoas escolham o tipo de vida que você deve levar.

A pior morte é permitir que sejam sepultados os próprios sonhos."

***

Amparar a vida, por vezes, é algo muito completo. Há momentos em que o melhor é oferecer a nossa força e a nossa proteção.

No entanto, acreditar numa pessoa num momento em que ela não consegue acreditar em si mesma, tem uma importância toda especial.

É a nossa crença nessa pessoa que vai se tornar o seu barco salva-vidas.


(Equipe de Redação do Momento Espírita, com base no cap. Uma questão de vida ou morte, do livro As bênçãos) 

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domingo, 22 de março de 2015

OSVALDO MONTENEGRO SEMPRE NÂO É TODO DIA.

Mario Quintana

DA DISCRIÇÃO
Não te abras com teu amigo
Que ele um outro amigo tem.
E o amigo do teu amigo
Possui amigos também...


DOS MILAGRES
O milagre não é dar vida ao corpo extinto,
Ou luz ao cego, ou eloqüência ao mudo...
Nem mudar água pura em vinho tinto...
Milagre é acreditarem nisso tudo!


DO AMOROSO ESQUECIMENTO
Eu, agora - que desfecho!
Já nem penso mais em ti...
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?


DAS UTOPIAS
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A presença distante das estrelas!


DA INQUIETA ESPERANÇA
Bem sabes Tu, Senhor, que o bem melhor é aquele
Que não passa, talvez, de um desejo ilusório.
Nunca me dê o Céu... quero é sonhar com ele
Na inquietação feliz do Purgatório.

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sábado, 21 de março de 2015

Carlos Drummond de Andrade


Maneiras de amar - por Drummond

O jardineiro conversava com as flores, e elas se habituaram ao diálogo. Passava manhãs contando coisas a uma cravina ou escutando o que lhe confiava um gerânio. O girassol não ia muito com sua cara, ou porque não fosse homem bonito, ou porque os girassóis são orgulhosos de natureza.

Em vâo o jardineiro tentava captar-lhe as graças, pois o girassol chegava a voltar-se contra a luz para não ver o rosto que lhe sorria. Era uma situação bastante embaraçosa, que as outras flores não comentavam. Nunca, entretanto, o jardineiro deixou de regar o pé de girassol e de renovar-lhe a terra, na ocasião devida.

O dono do jardim achou que seu empregado perdia muito tempo parado diante dos canteiros, aparentemente não fazendo coisa alguma. E mandou-o embora, depois de assinar a carteira de trabalho.

Depois que o jardineiro saiu, as flores ficaram tristes e censuravam-se porque não tinham induzido o girassol a mudar de atitude. A mais triste de todas era o girassol, que não se conformava com a ausência do homem. "Você o tratava mal, agora está arrependido?" "Não", respondeu "estou triste porque agora não posso tratá-lo mal. É a minha maneira de amar, ele sabia disso e gostava".

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sexta-feira, 20 de março de 2015

Marisa Monte e Julieta Venegas - Ilusion

Dia Branco - Geraldo Azevedo

Roberta Campos e Nando Reis - De Janeiro a Janeiro

Nando Reis e Ana Canas - Pra Voce Guardei O Amor (Clipe Oficial)

Clarice Lispector

"O que nos impede na maioria
das vezes de ter o que queremos,
de ser o que sonhamos,
de fazer o que pensamos e aceitar com o coração,
é a ousadia que não cultivamos".
(Clarice Lispector)

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Oswaldo Montenegro - Metade

Martha Medeiros

Veteranos de guerra -
Depois de uma certa idade, somos todos veteranos de alguma relação amorosa que deixou cicatrizes. Outro dia li o comentário de alguém que dizia que o casamento é uma armadilha: fácil de entrar e difícil de sair. Como na guerra.

Aí fiquei lembrando dos desfiles de veteranos de guerra que a gente vê em filmes americanos, homens uniformizados em suas cadeiras-de-roda apresentando suas medalhas e também suas amputações. Se o amor e a guerra se assemelham, poderíamos imaginar também um desfile de mulheres sobreviventes desse embate no qual todo mundo quer entrar e poucos conseguem sair – ilesos. Não se perde uma perna ou braço, mas muitos perdem o juízo e alguns até a fé.

Depois de uma certa idade, somos todos veteranos de alguma relação amorosa que deixou cicatrizes. Todos. Há inclusive os que trazem marcas imperceptíveis a olho nu, pois não são sobreviventes do que lhes aconteceu, e sim do que não lhes aconteceu: sobreviveram à irrealização de seus sonhos, que é algo que machuca muito mais. São os veteranos da solidão.

Há aqueles que viveram um amor de juventude que terminou cedo demais, seja por pressa, inexperiência ou imaturidade. Casam-se, depois, com outra pessoa, constituem família e são felizes, mas dói uma ausência do passado, aquela pequena batalha perdida.

Há os que amaram uma vez em silêncio, sem se declararem, e trazem dentro do peito essa granada que não foi detonada. Há os que se declararam e foram rejeitados, e a granada estraçalhou tudo por dentro, mesmo que ninguém tenha notado. E há os que viveram amores
ardentes, explosivos, computando vitórias e derrotas diárias: saem com talhos na alma, porém mais fortes do que antes.

Há os que preferem não se arriscar: mantêm-se na mesma trincheira sem se mover, escondidos da guerra, mas ela os alcança, sorrateira, e lhes apresenta um espelho para que vejam suas rugas e seu olhar opaco, as marcas precoces que surgem nos que, por medo de se ferir, optaram por não viver.

Há os que têm a sorte de um amor tranquilo: foram convocados para serem os enfermeiros do acampamento, os motoristas da tropa, estão ali para servir e não para brigar na linha de frente, e sobrevivem sem nem uma unha quebrada, mas desfilam mesmo assim, vitoriosos, porque foram imprescindíveis ao limpar o sangue dos outros.

Há os que sofrem quando a guerra acaba, pois ao menos tinham um ideal, e agora não sabem o que fazer com um futuro de paz.

Há os que se apaixonam por seus inimigos. A esses, o céu e o inferno estão prometidos.

E há os que não resistem até o final da história: morrem durante a luta e viram memória.

Todos são convocados quando jovens. Mas é no desfile final que se saberá quem conquistou medalhas por bravura e conseguiu, em meio ao caos, às neuras e às mutilações, manter o coração ainda batendo.
Martha Medeiros

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Lau Siqueira

Coisa minha e sua
olho pra noite
e te vejo lua

(Lau Siqueira)

Tati Bernardi

É mais corajoso quem não tem medo de voar pelo mundo ou quem aguenta ficar dentro de si?(...)"

[Tati Bernadi]

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Millôr Fernandes

Tudo passa...
Chuva passa..
Tempestade passa...
Até furacão passa...
Difícil é saber
o que sobra...
[Millôr Fernandes]

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Mia Couto

'A dor é uma estrada:
você anda por ela,
no adiante da sua lonjura,
para chegar a um outro lado.
E esse lado é uma parte de nós
que não conhecemos.'

[Mia Couto, trecho do livro Estórias abensonhadas]

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Marina Colasanti

A paixão de sua Vida
"Amava a morte. Mas não era correspondido.
Tomou veneno. Atirou- se de pontes. Aspirou gás. Sempre ela o rejeitava, recusando-lhe o abraço.
Quando finalmente desistiu da paixão entregando-se à vida, a morte, enciumada, estourou-lhe o coração."
Marina Colasanti. (Um Espinho de Marfim e outras histórias).
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Katita


Mário Quintana

Esta vida é uma estranha hospedaria,
De onde se parte quase sempre às tontas,
Pois nunca as nossas malas estão prontas,
E a nossa conta nunca está em dia.

(Mário Quintana)
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Katita

Martha Medeiros

(...) Pois estou aqui para dizer que até a tristeza pode tornar um dia especial.
Só que não ficaremos sabendo disso na hora,  e sim lá adiante, naquele lugar chamado futuro, onde tudo se justifica.

(Martha Medeiros)
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Katita

Augusto Cury

_ A rejeição ainda os amedronta? Os ambientes tensos ainda os ameaçam? Não aprenderam que uma pessoa pode ferir seu corpo, mas jamais poderá ferir sua emoção, a não ser que você permita?

(Augusto Cury)

Frederico Barbosa

Certos sonhos
ficam
sonhos
vácuos vagos fátuos

...Outros viram
atos raros
real risonho
contato

Sonho feito fato
(Frederico Barbosa)


Ana Jácomo

"Quando chegar o momento, morrerei por alguma das mazelas do mundo, menos por covardia afetiva. Desse mal sei que não morro."


(Ana Jácomo)

Rubem Alves


"Amar é ter um pássaro pousado no dedo. Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que, a qualquer momento, ele pode voar."
(Rubem Alves)

Caio F. Abreu


“...Ah, essa mulher, essa menina - precisava sair daqui deste planeta que, tão freqüentemente, parece não comportar a sensibilidade."
(Caio F. Abreu)